Estudo do Ipea informou que 9 dos 13 aeroportos não devem ficar prontos.
Wagner Bittencourt disse ainda que governo estuda forma para acelerar obras.
O ministro Wagner Bittencourt de Oliveira, da Secretaria de Aviação Civil, afirmou nesta sexta-feira (15) que as obras em aeroportos para atender ao crescimento da demanda previsto com a Copa do Mundo estão no "cronograma adequado", mas que mesmo assim o governo estuda maneira de acelerar as obras.
Estudo do Ipea divulgado na quinta (14) mostra que ao menos 9 dos 13 aeroportos brasileiros que estão em obras para a Copa de 2014 não devem estar prontos a tempo de receber o evento.
"Essa reunião foi de planejamento sobre o andamento das questões das obras do PAC, que acontece periodicamente, da qual participou o Ministro do Esporte, uma vez que existe relação entre obras do PAC e a Copa do Mundo. Discutimos estratégia para acelerar as obras dos aeroportos, para que a gente possa ter uma certa demanda equilibrada não só na Copa, mas para os próximos anos", afirmou Bittencourt após reunião com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
Segundo Bittencourt, "as obras estão andando no cronograma adequado para atender as necessidades da Copa". Ele afirmou que não poderia antecipar quais medidas o governo pode tomar para acelerar as obras. Questionado sobre se a solução passa por convênio com a iniciativa privada, ele afirmou que pode ser uma "opção".
Sobre quando serão anunciadas as medidas para acelerar as obras, o ministro disse: "A gente vai decidir no momento oportuno e adequado para os aeroportos. Obviamente o governo tem que decidir de forma organizada." Ele informou que haverá reunião "na semana que vem ou na próxima" para continuar tratando do assunto.
"Estamos trabalhando com cronograma de que a demanda será atendida com as iniciativas que teremos. Existem vários aeroportos da Copa, todos estão sendo tratados", afirmou o ministro.
Guarulhos
Wagner Bittencourt afirmou que, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, uma parte começou a ser expandida no terminal de passageiros. Ele disse que essa é uma das ações que o governo já tomou.
"A gente está tratando de questõs não só no curto prazo, para aumentar a capacidade dos aeroportos, mas também com medidas de longo prazo, mais estruturais", disse.
Atraso nas obras
Sobre o estudo do Ipea que aponta atrasos nas obras dos aeroportos brasileiros, Bittencourt disse que o relatório não foi tema de discussão na reunião, mas que "todo estudo é levado em consideração" pelo governo.
Segundo o estudo do Ipea, as obras dos aeroportos de Manaus, Fortaleza, Brasília, Guarulhos, Salvador, Campinas, Cuiabá, Confins e Porto Alegre não devem ser concluídas em tempo hábil. No caso de Curitiba, o Ipea diz que o aeroporto tem condições de ficar pronto para a Copa de 2014, “se não houver qualquer atraso no cronograma previsto”. No Galeão, a situação operacional é considerada adequada, enquanto no Recife as obras se referem apenas à construção de uma torre de controle.
Para chegar a essas conclusões, o Ipea se baseou no prazo médio de execução de obras públicas de infraestrutura, que, segundo o instituto, é de 92 meses, ou seja, mais de 7 anos. “Toda obra de infraestrutura de grande porte no Brasil deve cumprir uma série de etapas até sua finalização. Inicialmente, há a elaboração do projeto, seguida da liberação da licença ambiental por parte do Ibama, da aprovação do TCU quanto à adequação de custos, da licitação e, finalmente, das obras”, destaca o estudo.
Estudo do Ipea divulgado na quinta (14) mostra que ao menos 9 dos 13 aeroportos brasileiros que estão em obras para a Copa de 2014 não devem estar prontos a tempo de receber o evento.
"Essa reunião foi de planejamento sobre o andamento das questões das obras do PAC, que acontece periodicamente, da qual participou o Ministro do Esporte, uma vez que existe relação entre obras do PAC e a Copa do Mundo. Discutimos estratégia para acelerar as obras dos aeroportos, para que a gente possa ter uma certa demanda equilibrada não só na Copa, mas para os próximos anos", afirmou Bittencourt após reunião com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
Segundo Bittencourt, "as obras estão andando no cronograma adequado para atender as necessidades da Copa". Ele afirmou que não poderia antecipar quais medidas o governo pode tomar para acelerar as obras. Questionado sobre se a solução passa por convênio com a iniciativa privada, ele afirmou que pode ser uma "opção".
Sobre quando serão anunciadas as medidas para acelerar as obras, o ministro disse: "A gente vai decidir no momento oportuno e adequado para os aeroportos. Obviamente o governo tem que decidir de forma organizada." Ele informou que haverá reunião "na semana que vem ou na próxima" para continuar tratando do assunto.
"Estamos trabalhando com cronograma de que a demanda será atendida com as iniciativas que teremos. Existem vários aeroportos da Copa, todos estão sendo tratados", afirmou o ministro.
Guarulhos
Wagner Bittencourt afirmou que, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, uma parte começou a ser expandida no terminal de passageiros. Ele disse que essa é uma das ações que o governo já tomou.
"A gente está tratando de questõs não só no curto prazo, para aumentar a capacidade dos aeroportos, mas também com medidas de longo prazo, mais estruturais", disse.
Atraso nas obras
Sobre o estudo do Ipea que aponta atrasos nas obras dos aeroportos brasileiros, Bittencourt disse que o relatório não foi tema de discussão na reunião, mas que "todo estudo é levado em consideração" pelo governo.
Segundo o estudo do Ipea, as obras dos aeroportos de Manaus, Fortaleza, Brasília, Guarulhos, Salvador, Campinas, Cuiabá, Confins e Porto Alegre não devem ser concluídas em tempo hábil. No caso de Curitiba, o Ipea diz que o aeroporto tem condições de ficar pronto para a Copa de 2014, “se não houver qualquer atraso no cronograma previsto”. No Galeão, a situação operacional é considerada adequada, enquanto no Recife as obras se referem apenas à construção de uma torre de controle.
Para chegar a essas conclusões, o Ipea se baseou no prazo médio de execução de obras públicas de infraestrutura, que, segundo o instituto, é de 92 meses, ou seja, mais de 7 anos. “Toda obra de infraestrutura de grande porte no Brasil deve cumprir uma série de etapas até sua finalização. Inicialmente, há a elaboração do projeto, seguida da liberação da licença ambiental por parte do Ibama, da aprovação do TCU quanto à adequação de custos, da licitação e, finalmente, das obras”, destaca o estudo.
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